Geração Lula e Dilma está no rumo da alfabetização completa

Jovens da geração Lula têm níveis europeus de alfabetização


Por Pedro Muxfeldt

Os dados da Pnad 2013 trouxeram boas notícias para o país. Renda e emprego seguem em alta a despeito da crise que vem consumindo postos de trabalho em todo o mundo e, diferente do que a mídia inventou, a desigualdade social não aumentou.

Gostaria, porém, de chamar a atenção para um número que, mais do que todos os outros, mostra o sucesso das políticas públicas implementadas pelos governos Lula e Dilma desde 2003.

Se a taxa de analfabetismo geral caiu de 8,7 para 8,3%, o que significa 300 mil pessoas que passaram a ler e escrever em apenas um ano, o número de analfabetos entre os jovens da geração Lula são ainda mais baixos (veja a tabela acima).

Dos três grupos etários que estavam em idade escolar durante as gestões do PT, os indicadores de analfabetismo ficam em torno dos 2%, o que é comparável aos níveis de países como Áustria e Espanha, que mantiveram políticas de bem-estar social por décadas.

Outra tabela explica o porquê dessa situação. Nossas crianças cada vez mais vão à escola. Na idade pré-escolar (4 a 5 anos), o índice está em 81,2%. Na faixa dos 6 aos 14, que corresponde ao ensino fundamental, a marca está 98,4%, próximo da universalização. Por outro lado, o trabalho infantil alcançou seu valor mais baixo em toda a série histórica. Em apenas um ano, 438 mil crianças deixaram de trabalhar.

A relação é lógica. Menos jovens nas lavouras e nas fábricas, em sua maioria em condições análogas à escravidão, e mais nos bancos escolares se traduz numa sociedade letrada e desenvolvida.

E ainda tem gente que reclama da massa de favorecidos pelo governo. O que eles não conseguem enxergar é que esses milhões de meninas e meninos dão uma contrapartida para o Brasil que bolsista nenhum da Capes ou do Ciência sem Fronteiras é capaz de dar, pois nos trazem a possibilidade de sonhar com um futuro mais feliz e mais justo.

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