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| O 7 x 1 provocou mudanças na Seleção Brasileira |
Por Bruno Cavalieri
2014 foi um ano histórico para o Brasil no futebol. O grande destaque foi a Copa do Mundo: em casa, a seleção foi derrotada por 7 x 1 contra a Alemanha. O vexame causou mudanças na CBF. Outros fatos do ano, como a desregulamentação dos agentes, que se encerra merecem destaque.
2014 foi um ano histórico para o Brasil no futebol. O grande destaque foi a Copa do Mundo: em casa, a seleção foi derrotada por 7 x 1 contra a Alemanha. O vexame causou mudanças na CBF. Outros fatos do ano, como a desregulamentação dos agentes, que se encerra merecem destaque.
Vamos aqui recordar sete momentos que marcaram o futebol brasileiro em 2014 e projetar o que será deles em 2015.
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O fim da parceria Fluminense-Unimed, a queda do Botafogo, o monopólio mineiro no futebol nacional. Confira cada um deles.
O 7 x 1
Disputando a segunda Copa do Mundo em casa, o Brasil teve nova derrota marcante. Além do Maracanazo em 1950, o 7 x 1 dói nos ouvidos dos brasileiros até hoje.
O vexame histórico abriu espaço para discussões sobre o futebol brasileiro. O problema é da CPF? Dos clubes? Dos jogadores? Do Felipão? Como solução, a entidade máxima responsável pelo nosso futebol apostou em Dunga e Gilmar Rinaldi.
Nada muda. A repetição dos mesmos nomes no comando da seleção é hábito na seleção. Dunga é competitivo, mas a presença de nomes como Kaká e Robinho em algumas das listas mostra que não pensa em longo prazo. Pior do que não avançar, Rinaldi com o cargo coordenador da seleção é um passo atrás.
Desregulamentação dos agentes
A decisão tomada pela Fifa no começo de 2014 tem ligação direta com a fraca movimentação da janela de transferências até aqui. A Fifa vai extinguir a participação de agentes em direitos econômicos, a partir de 01/05/2015, com exceção de contratos firmados anteriormente.
Vários contratações feitas por clubes brasileiros dependiam de investidores. Com a medida, a Fifa diminuiu o peso dos empresários e colocou as entidades para buscarem recursos. O vice de futebol do Flamengo, Alexandre Wrobel, admitiu que a mudança prejudica o rubro-negro na busca por um camisa 10 na janela corrente.
Grandes investimentos serão escassos no mercado nacional, pois os recursos da maioria dos clubes brasileiros são limitados. Em contrapartida, os times não ficarão reféns de empresários e terão sob controle os novos contratos firmados.
Monopólio mineiro
Cruzeiro e Atlético-MG mandaram nas principais competições nacionais. A final da Copa do Brasil foi entre a dupla mineira e o Galo levou a melhor. No Brasileirão, a Raposa faturou o bi com duas rodadas de antecedência.
Na Libertadores, no entanto, os dois não tiveram sucesso. De qualquer forma, Minas Gerais virou centro das atenções do Brasil. Pelo futebol, pelas eleições e, agora, pela dupla sertaneja campeã do The Voice (!).
O "monopólio" foi casual. O Cruzeiro, sim, está à frente dos demais na montagem do elenco. Acertadamente, o clube se renova mesmo após os títulos. O Galo passa por mais dificuldades para 2015. De qualquer forma, as taças conquistadas e a final da Copa do Brasil são felizes coincidências proporcionadas pelo futebol.
No final do ano, as eleições presidenciais agitaram São Januário. Maior ídolo do Vasco dentro de campo, Dinamite, após dois rebaixamentos, entrega o bastão de volta à Eurico Miranda.
Centralizador, Eurico Miranda se coloca como salvador do Vasco. A imagem do dirigente, porém, não atrai investidores e profissionais para o clube. As apostas em jogadores desconhecidos e polêmicas extracampo devem ser frequentes na Colina.
Queda do Botafogo
O Botafogo de 2014 é a versão negativa do Flamengo de 2007, quando o rubro-negro arrancou da zona de rebaixamento e chegou à Libertadores. O alvinegro, por sua vez, voltou a participar da competição sulamericana após 18 anos, mas terminou o ano rebaixado.
A crise no alvinegro foi cheia de episódios polêmicos. No mais comentado, o ex-presidente do clube Maurício Assumpção afastou Sheik, Bolívar, Julio Cesar e Edílson, os medalhões da equipe.
A nova direção terá um trabalho árduo pela frente. A debandada começou com o lateral Lucas, no meio de 2014, após entrar na justiça por conta de atrasos salariais. Agora, os garotos Gabriel e Rogério seguem o mesmo caminho. Sem muitas perspectivas positivas, o clube busca formas de manter o ídolo Jefferson e estipulou um teto de R$50 mil para novas contratações.
Fim da parceria Flu-Unimed
Após quinze anos, a relação entre Fluminense e Unimed chegou ao fim. A abalada relação entre os presidentes do clube e da empresa foi decisiva para a antecipação do término.
O que será do Fluminense? Sem dinheiro nos cofres e com uma folha salarial altíssima, ainda não ficou claro se a empresa seguirá cumprindo os acordos firmados anteriormente.
Mesmo que a Unimed siga bancando o salário de alguns jogadores, haverá mudanças nas Laranjeiras. Rafael Sóbis, por exemplo, rescindiu o contrato com o clube. Fred e Conca tiveram suas saídas especuladas. Diferentemente dos anos anteriores, o Tricolor entra aposta na chegada de jogadores desconhecidos para o elenco.
Bom ano de Neymar
Depois de ter uma temporada de estreia apenas regular, Neymar começou a ser contestado na Espanha. Neste ano, porém, terminou bem a temporada 2013/14 e começou ainda melhor a 2014/15.
Pelo Brasil, o craque fez uma boa Copa do Mundo e foi artilheiro da seleção na temporada. Ficou dia do 7 x 1, mas começou bem a nova Era Dunga. Caminha para se tornar o maior artilheiro vestindo a amarelinha em toda a história.
Podemos esperar muitos gols e jogadas de efeito. Ainda falta o protagonismo em alguma conquista no Velho Continente, mas tudo indica que isso é apenas questão de tempo.
O fim da parceria Fluminense-Unimed, a queda do Botafogo, o monopólio mineiro no futebol nacional. Confira cada um deles.
O 7 x 1
Disputando a segunda Copa do Mundo em casa, o Brasil teve nova derrota marcante. Além do Maracanazo em 1950, o 7 x 1 dói nos ouvidos dos brasileiros até hoje.
O vexame histórico abriu espaço para discussões sobre o futebol brasileiro. O problema é da CPF? Dos clubes? Dos jogadores? Do Felipão? Como solução, a entidade máxima responsável pelo nosso futebol apostou em Dunga e Gilmar Rinaldi.
Nada muda. A repetição dos mesmos nomes no comando da seleção é hábito na seleção. Dunga é competitivo, mas a presença de nomes como Kaká e Robinho em algumas das listas mostra que não pensa em longo prazo. Pior do que não avançar, Rinaldi com o cargo coordenador da seleção é um passo atrás.
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| A Fifa desregulamentou a função dos agentes de futebol |
Desregulamentação dos agentes
A decisão tomada pela Fifa no começo de 2014 tem ligação direta com a fraca movimentação da janela de transferências até aqui. A Fifa vai extinguir a participação de agentes em direitos econômicos, a partir de 01/05/2015, com exceção de contratos firmados anteriormente.
Vários contratações feitas por clubes brasileiros dependiam de investidores. Com a medida, a Fifa diminuiu o peso dos empresários e colocou as entidades para buscarem recursos. O vice de futebol do Flamengo, Alexandre Wrobel, admitiu que a mudança prejudica o rubro-negro na busca por um camisa 10 na janela corrente.
Grandes investimentos serão escassos no mercado nacional, pois os recursos da maioria dos clubes brasileiros são limitados. Em contrapartida, os times não ficarão reféns de empresários e terão sob controle os novos contratos firmados.
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| Cruzeiro e Atlético-MG decidiram a Copa do Brasil |
Monopólio mineiro
Cruzeiro e Atlético-MG mandaram nas principais competições nacionais. A final da Copa do Brasil foi entre a dupla mineira e o Galo levou a melhor. No Brasileirão, a Raposa faturou o bi com duas rodadas de antecedência.
Na Libertadores, no entanto, os dois não tiveram sucesso. De qualquer forma, Minas Gerais virou centro das atenções do Brasil. Pelo futebol, pelas eleições e, agora, pela dupla sertaneja campeã do The Voice (!).
O "monopólio" foi casual. O Cruzeiro, sim, está à frente dos demais na montagem do elenco. Acertadamente, o clube se renova mesmo após os títulos. O Galo passa por mais dificuldades para 2015. De qualquer forma, as taças conquistadas e a final da Copa do Brasil são felizes coincidências proporcionadas pelo futebol.
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| Depois de seis anos, Eurico volta à presidência do Vasco |
Volta de Eurico ao VascoO Vasco penou para voltar à Série A. Com grandes dívidas e salários atrasados constantes, o time terminou na modesta terceira posição da Série B e, com 63 pontos, contou com a baixa pontuação dos primeiros colocados para retornar à elite.
No final do ano, as eleições presidenciais agitaram São Januário. Maior ídolo do Vasco dentro de campo, Dinamite, após dois rebaixamentos, entrega o bastão de volta à Eurico Miranda.
Centralizador, Eurico Miranda se coloca como salvador do Vasco. A imagem do dirigente, porém, não atrai investidores e profissionais para o clube. As apostas em jogadores desconhecidos e polêmicas extracampo devem ser frequentes na Colina.
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| Medalhões foram afastados do grupo durante a crise no Botafogo |
O Botafogo de 2014 é a versão negativa do Flamengo de 2007, quando o rubro-negro arrancou da zona de rebaixamento e chegou à Libertadores. O alvinegro, por sua vez, voltou a participar da competição sulamericana após 18 anos, mas terminou o ano rebaixado.
A crise no alvinegro foi cheia de episódios polêmicos. No mais comentado, o ex-presidente do clube Maurício Assumpção afastou Sheik, Bolívar, Julio Cesar e Edílson, os medalhões da equipe.
A nova direção terá um trabalho árduo pela frente. A debandada começou com o lateral Lucas, no meio de 2014, após entrar na justiça por conta de atrasos salariais. Agora, os garotos Gabriel e Rogério seguem o mesmo caminho. Sem muitas perspectivas positivas, o clube busca formas de manter o ídolo Jefferson e estipulou um teto de R$50 mil para novas contratações.
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| Unimed não estará no uniforme do Flu em 2015 |
Após quinze anos, a relação entre Fluminense e Unimed chegou ao fim. A abalada relação entre os presidentes do clube e da empresa foi decisiva para a antecipação do término.
O que será do Fluminense? Sem dinheiro nos cofres e com uma folha salarial altíssima, ainda não ficou claro se a empresa seguirá cumprindo os acordos firmados anteriormente.
Mesmo que a Unimed siga bancando o salário de alguns jogadores, haverá mudanças nas Laranjeiras. Rafael Sóbis, por exemplo, rescindiu o contrato com o clube. Fred e Conca tiveram suas saídas especuladas. Diferentemente dos anos anteriores, o Tricolor entra aposta na chegada de jogadores desconhecidos para o elenco.
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| Neymar se firmou no Barcelona ao lado de Messi |
Depois de ter uma temporada de estreia apenas regular, Neymar começou a ser contestado na Espanha. Neste ano, porém, terminou bem a temporada 2013/14 e começou ainda melhor a 2014/15.
Pelo Brasil, o craque fez uma boa Copa do Mundo e foi artilheiro da seleção na temporada. Ficou dia do 7 x 1, mas começou bem a nova Era Dunga. Caminha para se tornar o maior artilheiro vestindo a amarelinha em toda a história.
Podemos esperar muitos gols e jogadas de efeito. Ainda falta o protagonismo em alguma conquista no Velho Continente, mas tudo indica que isso é apenas questão de tempo.
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