Bancada do PMDB no Senado deve aumentar para 21; PT também cresce

PMDB deve ter ainda mais força no próximo governo


Por Pedro Muxfeldt

A uma semana para o primeiro turno das eleições, o provável desenho do Senado para 2015 mostra que o PMDB deve expandir sua força na Câmara Alta, o que lhe dará ainda mais poder de barganha frente ao governo federal, seja ele qual for. O partido deve contar com uma bancada de 21 senadores, dois nomes maior que a atual. Logo depois, vêm PT, com 14, e PSDB, com 12.

Algumas disputas, porém, ainda podem alterar levemente o equilíbrio de forças mesmo sem retirar a supremacia dos peemedebistas. No Espírito Santo, Rose de Freitas está tecnicamente empatada com o ex-prefeito de Vitória, João Coser, do PT. Já no Maranhão e em Santa Catarina, a briga do candidatos Gastão Vieira e Dário Berger é contra nomes do PSB. Roberto Rocha e Paulo Bornhausen, respectivamente.

Em outros dois estados, a situação é mais curiosa. No Ceará, o senador Eunício Oliveira lidera a corrida para o governo. Caso vença, assume seu suplente, Waldemir Catanho, que é filiado ao PT. Porém, seu principal concorrente no estado também é petista, Camilo Santana. No Mato Grosso do Sul, o quadro é inverso. Favorito para governador, Delcídio do Amaral (PT) deixará a vaga no Senado para o peemedebista Pedro Chaves.

Além destas brigas, o PT também precisa confirmar a vitória de Olívio Dutra no Rio Grande do Sul para chegar aos 14 senadores. Todos os demais estão garantidos ou são amplos favoritos em suas disputas. Já o PSDB, com 10 nomes certos, ainda tem que vencer com Anchieta em Roraima e torcer para que Ana Amélia vença a briga pelo governo do Rio Grande do Sul para o tucano José Alberto Wenzel herdar sua vaga no Congresso.

Entre os outros partidos, a previsão aponta para diminuições no PP (de 5 para 4), PCdoB (2 para 1), PDT (6 para 5). Há ainda o grave prognóstico do PTB, que promete encolher de seis para somente dois senadores em 2015, Douglas Cintra, de Pernambuco, que tem mandato até 2019 e Fernando Collor, de Alagoas, que lidera a disputa no estado com folga.

Já os que sobem são o PSB, de Marina Silva, que vai de 4 para 5 e o PSD, que terá três senadores depois de ser representado apenas por Sérgio Petecão na atual legislatura. O PPS passará a ter um senador se Pedro Taques, do PDT, confirmar sua vitória ao governo do Mato Grosso, legando sua vaga a José Antonio Medeiros.

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