Constantino se espanta com fracasso de ataques de Veja a Dilma

Campanha de Veja contra candidata do PT não surtiu nenhum efeito

Por Pedro Muxfeldt

Quando a imprensa iniciou burburinho sobre os políticos delatados por Paulo Roberto Costa, o Azenha, do Viomundo, lembrou que dali até as eleições ainda restavam quatro edições de Veja, que seriam usadas para tentar minar as intenções de voto da presidenta Dilma. Três capas depois, o fracasso da publicação é retumbante.

Depois de divulgar lista com 32 nomes que teriam recebido propinas no esquema na Petrobrás em 13 de setembro, a revista também anunciou que o PT teria sido chantageado para que Lula e outras lideranças do partido não constassem da lista de Costa (20/09) e que a campanha de Dilma em 2010 teria pedido dinheiro aos corruptos da petrolífera (27/09).

O máximo que os Civita conseguiram com as acusações, todas elas fabricadas sem provas, seguindo o modus operandi de Veja, foi sofrer condenação por 7 a 0 no TSE que garantiu direito de resposta ao PT pelos ataques a ser publicado na próxima edição.

E a derrota foi admitida pelo raivoso Rodrigo Constantino em artigo publicado em O Globo. No texto intitulado Um país à beira do precipício, o reaça reclama: "a delação premiada do importante ex-diretor Paulo Roberto Costa, chamado de Paulinho por Lula, não fez um único arranhão na candidatura da presidente. É um espanto!"

Não, Rodrigo, não tem nenhum espanto nisso. A Veja, assim como o Globo, Estadão, Folha e afins, perde credibilidade a cada dia e as pessoas já perceberam que toda eleição é a mesma coisa. Os órgãos da grande imprensa enchem suas páginas de um palavreado vazio, que tenta enxergar um futuro sombrio para o país na manutenção do PT no Planalto.

Acontece que as previsões desses cavaleiros do apocalipse nunca se cumprem. Emprego e renda seguem em alta, extinguimos a fome, as crianças da geração Lula estão alfabetizadas.

O que espanta na fala de Constantino é ele, que se acha tão inteligente a ponto de classificar de ignorantes os que votam em Dilma, não perceber algo tão simples. A imprensa hegemônica, com suas mentiras, monopólios e fustigada pela internet, é quem caminha para o cadafalso da história.

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