Por que Aécio e Armínio já fizeram mal à economia brasileira?

Presença de Armínio Fraga trava o devido debate econômico

Por Pedro Muxfeldt

Um eventual governo Aécio Neves fará mal à economia brasileira. Ao lado de Armínio Fraga, homem a serviço dos terroristas econômicos que ganham rios de dinheiro às custas do sofrimento do povo, o tucano pretende reimplantar no Brasil o receituário neoliberal de privatização, arrocho salarial, desemprego e desregulamentação financeira.

Contudo, a simples presença do candidato do PSDB nesse segundo turno já tem potencial para criar problemas ao país. Explico. Escondendo suas reais intenções na seara econômica, Aécio faz uso de promessas vazias e muita bravata quando fala de economia nos debates e no horário eleitoral.

Recentemente, gastou seus 10 minutos na TV para assustar a população com uma inflação que é alta, mas está sob controle e para afirmar seguidas vezes que seu governo terá "tolerância zero contra a inflação". Total de propostas: zero. Quanto à indução do crescimento, mais do mesmo. Retórica vazia de "previsibilidade e credibilidade" e nenhuma ação concreta apresentada.

Está aí o mal que ele já está fazendo ao país. Apesar de muito longe do desastre que tenta propugnar a campanha de Aécio e a mídia "especializada", a política econômica brasileira precisa de ajustes a partir de 2015. Com o tucano, porém, os debates importantes não acontecem.

É preciso discutir uma forma de enfrentar a inflação que não seja através do aumento da taxa de juros. A Selic em dois dígitos garante apenas lucros astronômicos para banqueiros e especuladores e drenagem dos recursos nacionais para o pagamento da dívida pública.

Dívida esta que precisa ser auditada e paga apenas na parte que nos cabe. Auditoria da dívida. Alguém acha que Aécio e Dilma, por tabela, tocaram nesse assunto crucial até o 26 de outubro?

O crescimento econômico é outro ponto que não ganha a devida atenção com Aécio na disputa. Como Dilma costuma salientar, enfrentamos a crise sem desempregar ou diminuir salários - uma constante nas potências europeias. Por outro lado, o governo precisa se colocar ainda mais como indutor do crescimento nacional com ações mais agudas do que simples desonerações de impostos para promover o consumo.

É necessário ir além do que se faz hoje. Mas contra Aécio a briga fica reduzida à defesa das conquistas atuais quando o objetivo principal deve ser aprofundá-las cada vez mais tanto na economia quanto na área social e de serviços.

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