O governo federal recebeu duas excelentes notícias nos últimos dias. Na quinta passada, pesquisa do Ministério da Saúde com mais de 100 mil pessoas em todos os estados revelou que 80% delas ficaram satisfeitas com o atendimento recebido em postos de saúde do país. Já ontem, o Ministério do Meio Ambiente divulgou que o desmatamento na Amazônia foi reduzido em 18% no último ano, o que representa a segunda menor marca histórica.
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As duas novidades, respostas de peso aos ataques diários sofridos pelo SUS e pela política para Amazônia do governo Dilma, têm outro ponto em comum: os dados foram praticamente escondidos pelo Planalto (os números das UBS sequer aparecem no Facebook do MS).
Se é evidente que o oposicionismo cada vez mais ferrenho dos grandes meios de comunicação torna quase impossível a divulgação destes feitos em nossos principais jornais e canais de televisão, o governo tem a obrigação de encontrar formas de fazer estas informações alcançarem o maior número possível de brasileiros.
Para tanto, uma nova política de comunicação governamental no segundo mandato Dilma se impõe. Nova, não. É preciso revolucionar o setor através, entre outros pontos, do fortalecimento da Empresa Brasileira de Comunicação e dos veículos estatais.
No momento em que se discute os ajustes fiscais necessários para 2015, o dinheiro para isto já está na mão. Basta retirá-lo das verbas milionárias que sustentam o jornalismo mentiroso de Globos e Vejas e injetá-lo onde o interesse público será de fato preservado.
Assim, enquanto a formação da equipe econômica e a possível nomeação de Kátia Abreu como ministra da Agricultura dominam a pauta, Dilma tem o desafio de escolher um nome de peso para comandar a Secretaria de Comunicação Social.
O novo secretário terá como missão renovar e tornar ativa a comunicação dos órgãos públicos, promovendo a publicização dos seus atos e aproximando-os do cidadão. Somente com o enfrentamento direto do monopólio da informação o governo terá condições de barrar o antipetismo crescente e garantir um novo ciclo de mudanças e inclusão durante o segundo mandato.
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